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Um método para acabar com a contestação social

20.03.23 | Manuel_AR

Contestação Social.png

Uma receita com método para acabar com a contestação social e as greves.

Pressupostos:

  1. As críticas abrangem setores que passam pela educação, saúde e SNS, sistema judiciário, entre outros e divulgadas diariamente nos media.
  2. São evidentes as contestações que os media entusiasticamente divulgam e que estão a ser contextualizadas como reivindicações dos trabalhadores, que, afinal parecem estar a ser politicamente instrumentalizados, numa perspetiva mais política do que social.
  3. As manifestações estão a ampliar a sua zonas de intervenção iniciada pelos professores e que se está a arrastar para outros setores da administração pública, enfermeiros, médicos, tribunais, e a outros que surgirão.

Face à sucessão da contestação social e greves políticas o Presidente da República deve olhar para o contexto do sistema político de governo semipresidencialista consagrado pela Constituição de 1976, e para a faculdade de poder aprovar um decreto de dissolução da Assembleia da República, ao abrigo da alínea e) do artigo 133.º da Constituição da República Portuguesa (CRP)., e sem acarretar necessariamente a demissão do Governo, mas a marcação de novas eleições parlamentares.

A dissolução da Assembleia da República é, assim, um ato da competência do Presidente da República, previsto no artigo 133º da Constituição da República Portuguesa, que decreta a extinção da Legislatura em curso, antes do termo da sua duração normal.

Assim, com novas eleições marcadas e com a probabilidade de uma maioria de direita sair vencedora, logo um consequente governo unipartidário ou em coligação tomará posse e a esquerda não terá possibilidades de, mesmo em conjunto, tentar derrubar esse governo.

Tendo em conta esta circunstância todas as contestações, greves e problemas agora divulgados para a opinião pública terminarão e tudo voltará ao tempo de antes da maioria absoluta do Partido Socialistas. As esquerdas radicais, (BE-Trotskista, PCP-Leninista/Estalinista e agora também o MAS com o André Pestana), voltarão aos seus protestos de rua costumeiros contra a direita que não terão qualquer efeito.

A comunicação social deixará de insistir nos problemas que existem porque eles acabarão por ficar milagrosamente resolvidos com um governo de direita.

E, mais uma vez, as extremas-esquerdas derrubam um governo de centro-esquerda abrindo portas para o regresso da direita e talvez, quem sabe, com a extrema-direita como já aconteceu no passado.   

E, assim, este método resultará, e resolverá os problemas que dizem ser motivo para contestações e manifestações de gente “ululante” convocadas por sindicatos ligados às extremas-esquerdas que, atualmente e insistentemente, são noticiadas pelos media.