Trump segundo a imprensa internacional e comentários da BBC
Quando Trump terminou o seu primeiro mandato enfrentou uma série de acusações criminais relacionadas com o seu papel nos distúrbios do Capitólio, como tratou com documentos relativos à segurança nacional e em relação aos pagamentos de dinheiro a uma estrela porno.
Como a Suprema Corte, (Supreme Court - Supremo Tribunal dos Estados Unidos) é o mais alto tribunal federal dos Estados Unidos decidiu que o presidente tem total imunidade de acusação por atos oficiais no cargo, será uma batalha difícil para qualquer promotor acusá-lo durante o próximo governo.
E como presidente, ele poderia instruir o seu departamento de justiça para retirar as acusações federais contra ele relacionadas aos distúrbios de 6 de janeiro, para que não tenha que se preocupar com uma sentença de prisão. Ao mesmo tempo, ele poderá perdoar centenas de pessoas condenadas à prisão pela participação nos motins do Capitólio.
Havia duas versões apresentadas aos eleitores foram apresentados referentes a duas versões da América.
Donald Trump disse que o seu país era uma nação fracassada e que só ele a poderia tornar novamente grande “Donald J. Trump mostrou um retrato terrível da América, muitas vezes contando com alegações falsas e desmascaradas ao descrever “uma nação fracassada.”
Kamal Harris alertou que, se Trump fosse eleito, a própria democracia americana enfrentaria uma ameaça existencial. Isso só no futuro poderá estar para ser confirmado. Mas o que Trump disse durante a campanha não suavizou os medos das pessoas.
Trump elogiou líderes autoritários como Vladimir Putin, da Rússia, e Kim Jong Un, da Coreia do Norte, afirmando que estarem “no topo de seu jogo, goste-se ou não”.
Afirmou ainda que tentaria silenciar os críticos na imprensa. Ainda poucos dias antes da eleição fez comentários em que disse não se importar se elementos da comunicação social fossem mortos.
Amplificou teorias da conspiração e alegações infundadas de fraude eleitoral – apesar da eleição ter levado à sua vitória.
O que falta agora saber é se os eleitores que votaram nele descobrirão que quanto do que ele disse durante a campanha foi apenas conversa fiada. Sendo Trump quem é devemos lembrar-nos que não são apenas os americanos que têm que enfrentar a realidade de um segundo mandato de Trump.
O mundo descobrirá o que significa realmente “América Primeiro”. Desde as consequências económicas globais das tarifas de 20% que ele propôs sobre as importações dos EUA até às guerras na Ucrânia e no Oriente Médio que disse que prometia acabar. A questão que se coloca é a de saber se será independentemente de qual lado vença.
Donald Trump não conseguiu implementar todos os seus planos no seu primeiro mandato. Agora, com um segundo mandato e significativamente menos sobrecarregado, a América e o mundo verão o que ele realmente pode querer fazer. Tudo será uma incógnita! Ou não fosse ele uma espécie de “joker” como é o antagonista do Homem-Morcego.