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A Propósito de Quase Tudo: opiniões, factos, política, sociedade, comunicação

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Políticos residentes e políticos não residentes

10.10.16 | Manuel_AR

Correio da Manhã.pngSócrates é o político residente das primeiras páginas do tabloide Correio da Manhã, da revista Sábado e do canal CMTV. Sempre que necessário, e a palavra necessário pode aqui ter várias leituras, lá vem a público mais uma novidade não comprovada de fonte a que estes órgãos dizem sempre ter acesso.


Hoje foi mais um desses dias.


Sobre outros casos raramente nos informam. Mas nós, o povaréu, gostaríamos de saber o que se passa com o caso do Banco Efisa quando Miguel Relvas, na altura ministro do Governo PSD e CDS presidido por Passos Coelho, decidiu capitalizar aquele banco em 90 milhões de euros e pediu em 2016 para entrar na Pivot, a sociedade que adquiriu o banco Efisa.


Quando em abril de 2016 Miguel Relvas foi chamado a depor sobre este caso recusou-se dizendo que apenas o faria por escrito, tudo isto devido ao que estaria por detrás dum banco que recebeu capital público e tivesse sido vendido a uma empresa privada. Sobre este caso se veio a público foi uma vez e por aí ficou.


E o que nos têm informado aqueles pressurosos órgãos de comunicação social sobre o caso avançado pela RTP em maio de 2015 de Marco António Costa estar a ser investigado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, na sequência de uma participação, em que se denuncia que terá beneficiado amigos e pessoas da estrutura partidária, confirmada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na sequência da denúncia de alegados crimes de tráfico de influências durante os mandatos na Câmara de Gaia.


E sobre os 150 casos de “swap”´s que o Ministério Público estaria a investigar o que nos têm a dizer? Pois é, estão em segredo de justiça. Será este só para alguns e não para outros?


E o que nos dizem os mesmos órgãos de comunicação sobre como se encontra a investigação do caso BES e Ricardo Espírito Santo. E, para ir mais longe gostaríamos que os diligentes órgãos nos fossem informando sobre o caso de Dias Loureiro e do BPN porque disso nada mais soubemos.


Façamos aqui justiça ao CM que em maio de 2015 assegurava que tinha contactado a antiga diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Cândida Almeida, sobre o facto de o processo de Dias Loureiro nunca ter sido direcionado para a Polícia Judiciária. A ex-dirigente do DCIAP não soube – ou não quis – explicar, o que leva o aquele diário a concluir que a investigação foi “abafada”. Esta notícia do CM não é possível ser confirmada já que a página onde se encontraria o seu desenvolvimento dá erro. Porque será?


É importante sabermos mais sobre outros casos porque de José Sócrates já estamos fartos, pelo menos até ao julgamento, quando o houver.