Patriotas somos nós
Fonte: http://galeriacores.blogspot.pt/
Os verdadeiros patriotas e com sentido de responsabilidade somos todos nós os portugueses que aguentam tudo o que nos impingem sem lamúrias. Se todas as medidas tomadas por esta maioria que pusemos no governo do país os afetasse não seriam tão lestos a tomá-las, e, mesmo assim, se algumas há que os possa afetar conseguem sempre contorná-las em seu benefício.
Estão a conseguir e vão continuar a pôr ainda mais este país de tanga sem quaisquer objetivo bem definido e esperando que do céu caiam investimentos que milagrosamente criem postos de trabalho.
O CDS bem pode disfarçar e por-se de lado assobiando e vir dizer, através de um ou outro seu deputado, indigitado para o efeito, e passo a "traduzir" em português corrente e popular, que não concordam... e que... até se opõem a algumas medidas..., mas que, enfim,.... temos que fazer este sacrifício de apoiar por uma questão estabilidade política. Quer dizer dá uma no cravo e outra na ferradura.
Claro está que a estabilidade política a que se referem é a deles porque desde o tempo de Santana Lopes que não ocupavam o espaço do poder e, por sinal, muito mal ocupado e cheio de trapalhadas, basta ler a imprensa da época (refiro-me ao CDS). Portanto não poderiam perder esta outra grande oportunidade.
Uma aliança para que haja uma maioria parlamentar não tem que ser obrigatoriamente concretizada pela pertença a um governo. Ela pode funcionar do mesmo modo e sem que haja compromissos governativos, mas o poder ofusca este tipo de partidos anciosos pela ocupação e distribuição de cargos, como se, de um pagamento de dívida de serviços prestados às suas clientelas partidárias se tratasse.
Veja o caso do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Mota Soares que foi ocupado para estimular a caridadezinha que, segundo ele, deve ser feita pelos cidadãos que em nada contribuiram para a pobreza e, tudo isto para cativar as populações mais desfavorecidas de modo a poderem colher dividendo eleitorais no futuro nem que, para isso, tenha que tomar medidas demagógicas que depois difundem pela comunicação social dizendo que "nós aumentámos as pensões mais baixas que estavam congeladas há vários anos...", resta saber quanto e à custa de quem! E não será que ele, o sr. ministro, retirou verbas aos desempregados e a outros também necessitados para essa habilidade política?
E muitos portugueses ainda continuam a acreditar nestes senhores! É preciso ser mesmo muito clubista!