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A Propósito de Quase Tudo: opiniões, factos, política, sociedade, comunicação

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Operação limpeza

23.03.17 | Manuel_AR

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São os pequenos Marechais Pétain do século XXI. Alguns disfarçadamente lá vão criticando quem disse que os países do sul não podem gastar “dinheiro em álcool e mulheres e continuar a pedir ajuda” , no meio do discurso lá vão arranjando argumentos desculpabilizadores para a ofensa que o holandês Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, fez ao país e ao povo. Aliás é o que fazem Nuno Melo e o jornal observador tentando lavar o que disse Dijsselbloem.


Ao jornal alemão Frankfurter Allegemeine afirmou que "durante a crise do euro, os países do norte mostraram solidariedade com os países afetados pela crise. Como social-democrata, atribuo uma importância extraordinária à solidariedade, mas também temos obrigações. Não se pode gastar todo o dinheiro em mulheres e álcool e, depois, pedir ajuda".


O jornal Observador jornal bem assumido de direita José Manuel Fernandes o seu diretor, transcreve algo um pouco diferente: “Com a crise do euro, os países do norte na zona euro mostraram a sua solidariedade para com os países em crise. Como social-democrata considero a solidariedade extremamente importante. Mas quem a exige, também tem obrigações. Não posso gastar todo o meu dinheiro em álcool e mulheres e continuar a pedir ajuda.


Não está em causa ser-se de direita, de esquerda, liberal ou não, mas sentirmos que sujeitos como estes são uma espécie de gente que defendendo causas pessoais ou outras e com o “look” jornalístico de seriedade poderão ser capazes de desdenhar e trair o seu país alinhando e colando-se a quem vergonhosamente o ofende.


Não está em causa o direito à liberdade de expressão e de opiniões diferentes, mas há casos e casos! O que chamaríamos a alguém que, e colocando-nos numa situação hipotética de invasão do país, desse razão por meias palavras quem defendesse a invasão?


Poderá haver a atenuante de, por pretensão de querem ser originais, polémicos e diferentes da opinião corrente, poderem satisfazer os poucos que ainda os escutam.