Infiltrações na justiça ou outras que tais
Sobre a decisão dos desembargadores do Tribunal da Relação de Lisboa que negaram, na globalidade, o recurso que o Ministério Público apresentou das medidas de coação aplicadas no âmbito da Operação Influencer ergueram-se comentadores e os mais diversos escritos de opinião que lançaram para a opinião pública pontos de vista à medida das suas opções políticas e ideológicas. Por entre eles há dois tipos de gente: há os que se colocam do lado da decisão tomada e os que estão subtil ou ostensivamente contra aquela decisão.
Sobre os primeiros, os que estão do lado da decisão, nada a dizer. Quanto aos segundos encontram-se as criaturas raivosas, vingativas que esperavam uma vendeta. São as que não olham a meios para denegrir quem não gostam. Nestes incluem-se também as criaturas que, sempre que os tribunais decidem do lado que lhes convém e do lado adversário, mesmo que injustamente, rejubilam saudado a decisão. Quando a decisão é contra eles explodem de raiva porque o tribunal não decidiu conforme desejavam.
Tenho uma suspeição de que há infiltrações de alguns setores radicais, obscuros e antidemocráticos no MP ou que tenham uma grande capacidade para o influenciar. Fica-se com a dúvida.