Freddie Mercury: sobre o filme Bohemian Rhapsody
Assisti hoje ao filme Bohemian Rhapsody uma espécie de biografia síntese de Freddie Mercury vocalista dos Queen. Pela parte que me toca vi com agrado, apesar de alguma crítica mais especialista não se ter pronunciado favoravelmente.
É uma história que qualquer fã de Queen já conhece, e o problema surge em que o guião não é suficientemente profundo para escapar ao podemos essencialmente chamar duma entrada enciclopédica simplista.
O filme leva-nos do romance florescente de Freddie desde o seu romance com Mary Austin até ao sucesso da banda com várias montagens em turné pelo mundo e sobre as divergências entre Freddie e o resto da banda apresentada como inovadora.
Nas cenas finais Malek o ator torna-se perfeitamente em Freddie que nos obriga a esquecer que não estamos de facto a assistir ao espetáculo original do Live Aid.
Para Brian Truitt no NY Post, "o filme é apenas um filme de rock convencional, muito comum para um homem e uma banda que exemplificam o extraordinário". Isto é, a exploração poderia ir muito mais longe. Os elementos da banda Queen parecem ser apenas quatro caras que foram trabalhados como um qualquer filme biográfico de Hollywood.
Diz o produtor do filme Graham King “Eu sei que tem havido muita conversa sobre como o filme não é suficientemente ousado sobre a sexualidade de Freddie". "É uma versão altamente cliché de um filme sobre um astro icónico do rock com festas e drogas. Todos nós já vimos isso antes. Propus-me a fazer uma celebração de sua música e de suas vidas e agradar a todos."
O filme vale pela performance da interpretação quase colada ao Freddie original.
Vale a pena ver e recordar um pouco aquele que foi uma perda para o rock mundial.