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Achas na fogueira

15.09.14 | Manuel_AR


 


Venda-se o BES ou o Novo Banco ou lá o que é ao desbarato que se faz tarde. Depressa, venda-se o banco porque em ano de eleições não queremos ficar com tretas na mão pensa o governo mas não diz. Vítor Bento o economista neoliberal, conselheiro de estado, o tal que, alguns diziam, iria ser mais do mesmo na administração do Novo Banco e outros que seria o mágico da economia que iria restabelecer a confiança no "banco bom" demitiu-se com a sua equipa passados trinta e poucos mais dias. O que se terá passado na realidade ninguém sabe ao certo, nem se irá saber tão cedo.


A venda imediata do Novo Banco até ao final do ano  tem a ver com o ano de eleições e ao governo não lhe interessa desembolsar milhões de euros como o fez com o BPN, mesmo que, devido à venda apressada, faça baixar significativamente o preço de venda.


Se não vender o banco Passos Coelho ficará associado ao "BESaffair". Assim como a natureza tem horror ao vazio também Passo Coelho tem horror às nacionalizações, mesmo que isso traga vantagens para o Estado e para os contribuintes. Segundo alguns comentadores, para Passos Coelho não ser sugado pelo furacão "BESaffair" terá de vender o banco por um valor acima do que já enterrou com o BPN para que os contribuintes não sejam prejudicados.


A razão oficial da demissão de Vítor Bento e da sua equipa, segundo fontes do Jornal i, são devidas a motivos que "alteraram profundamente a natureza do desafio com base no qual aceitáramos esta missão em meados de julho". Razão vaga nada esclarecedoras do que esteve por detrás da demissão. Que circunstâncias terão sido alteradas? Pressões, incerteza, falta de informação suficiente, descoberta de situações mais graves do que as que se conheciam à data da tomada de posse? Duvido que se venha a saber, pelo menos para já. Até lá, Ricardo Salgado continua com o seu escritório montado no hotel mais caro do Estoril pago com que dinheiro e dirigindo que negócios?

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