Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

A Propósito de Quase Tudo: opiniões, factos, política, sociedade, comunicação

Aqui vocês, podem encontrar de tudo um pouco: sociedade, ambiente, comunicação, crítica, crónicas, opinião, política e até gastronomia, com apoio de fontes fidedignas.

A história da Carochinha revista e atualizada

23.02.14 | Manuel_AR

 



O conclave do PSD deste fim de semana foi o espetáculo circense do costume. Até nem faltou, ao contrário do que se previa, o pantomimeiro do costume em serviço num canal de televisão, cuja prestação artística ultrapassou os limites da palhaçada verbalizada. Encenação triste e nunca vista.


Não faltou também a verbosidade de um outro comentador televisivo que responsabilizou o PS pelos sacrifícios dos portugueses, dizendo que eles teriam sido menores e até evitados se o PS tivesse sido mais colaborante. Que grande lata!


Várias das intervenções mais pareciam histórias da carochinha que se contavam aos portugueses, antevendo o destino ainda mais trágico que ainda se lhes reserva, ou seja o caldeirão da feijoada que lhes foi preparado onde caíram e que, se não abrirem os olhos, ainda vão continuar a cair.


A história dos três últimos anos identifica-se bem com a da Carochinha que encontrou os cinco réis para a tomada do poder com a ajuda de outros pretendentes sem possibilidades de o obter se candidataram ao casamento porque era muito bonitinha.


Aperaltou-se a Carochinha para seduzir os portugueses (o João Ratão) a fim de lhe darem a mão nas eleições. Passados alguns meses, depois do casamento os João Ratão deste país viram que estavam a ser lançados no caldeirão da feijoada que a Carochinha lhe tinham preparado.


Falsamente aflita, a Carochinha, começou a gritar ai meu pobre João Ratão cozido e assado no caldeirão, ajudem-se a salvá-lo porque a culpa não foi minha.


A história da Carochinha ficaria por aqui se não houvesse outros João Ratão que andavam por aí a querer justiça e a condenar a Carochinha por ter assassinado o seu amado. Então, a Carochinha colocou-se novamente à janela mas desta vez para gritar e pedir para o seu vizinho mais próximo que a ajudassem a ultrapassar aquela crise de viuvez em que tinha caído e que fosse seu cúmplice para o que desse, e viesse.


A história é uma narrativa aberta e cada um pode continuar de acordo com o que achar que pode ainda vir a acontecer.