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A Propósito de Quase Tudo: opiniões, factos, política, sociedade, comunicação

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A ditadura centralista dos professores

13.02.23 | Manuel_AR

Professores em luta por mais dinheiro3.png

Estamos fartos da ditadura dos professores

Em 2018 escrevi um texto neste blogue sobre os professores também num contexto grevista a que atribuí o título "A ditadura dos professores". Penso ser oportuno inserir novamente o texto com algumas alterações que achei adequadas ao momento com o título "A ditadura dos professores".

Portugal depara-se, mais uma vez, com as reivindicações duma classe, dita de professores da função pública, manipulados já não apenas pelo que era o seu grande educador e líder sindical Mário Nogueira, que já nem se recorda do que é dar aulas, mas que passou a ter um novo competidor ainda mais radical, o S.T.O.P. com o seu líder extremista André Pestana que agem numa espécie de simulacro de união. São exemplos de líderes que conduzem os professores a ser uma espécie de mercenários da educação.  Os sindicatos de professores passaram a ser um monstro de três cabeças que lutam pela manutenção de alguns dos seus privilégios e que têm, aos poucos, vindo a roubar à profissão o prestígio, a autoridade e a simpatia que ela deveria ter junto da comunidade que é suposto servir.

Temos ainda tantos setores sociais, como o da saúde, educação (salários dos professores não incluídos) carenciados que necessitam de verbas e exigem-se agora verbas astronómicas para manutenção de privilégios que poderia ser feita gradualmente.

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O monstro de três cabeças

Quantas famílias vivem neste país que trabalham com um ordenado mínimo e fazem os possíveis por manter o seu emprego trabalhando horas a fio observam, atónitos, aqueles que deveriam estar mais preocupados e centrados nas aprendizagens e nas avaliações dos alunos do que em reivindicações inexequíveis imediatas como pretendem. O fito é a obtenção de mais dinheiro com a contagem integral do tempo de serviço desde há nove anos, que até poder ser de justiça, mas, esquecem-se estes professores que ainda há muitos outros trabalhadores, não apenas os professores do ensino público que também são sacrificados. Reconheço o valor do trabalho dos professores, os que merecem esse epíteto que são, felizmente, a grande maioria e cujo trabalho não é muitas vezes devidamente reconhecido por alunos e encarregados de educação.

Estávamos em 2007 no governo encontrava-se José Sócrates como primeiro-ministro, que continuou até 2011. De 2011 a 2015 esteve no poder o governo de coligação de direita PSD-CDS chefiado por Passos Coelho e Paulo Portas. Na altura era apenas o senhor Nogueira, (o senhor Pestana ainda andava oculto), tirando uma escaramuça aqui e ali durante todo aquele tempo, não abriu a boca sobre o tempo de serviço que lhes foi retirado, mas apenas agora os professores reclamam. Porque só agora esta luta desenfreada, com greves que nos prejudicam a todos prejuízo da abertura do próximo ano letivo que apenas prejudica alunos, encarregados de educação e famílias?

A classe dos professores é aquela que, quer em regalias, quer em remuneração média, é das mais elevadas na função pública e até no setor privado. O manipulador sindical Mário Nogueira e agora também André Pestana fazem mover os professores acenando-lhe com a possibilidade de mais euros para os seus bolsos e tentam manipular outros pela sua luta de prestígio pessoal e sindical numa espécie de culto da personalidade que os ditos professores ululantes lhe prestam.

A classe sabe que tem um patrão, o Estado, que não os pode despedir por mais que prejudiquem a educação. Os outros patrões, os da política, são o Nogueira e o Pestana, é a eles que prestam vassalagem para os levarem a obter o possível e o impossível. É uma espécie de ditadura de classe que não tem quem lhe faça frente. Quem poderá vir no futuro tirar vantagens com este tipo de movimentações?

Só alunos, pais e encarregados de educação poderão barrar esta ditadura dos professores colocando de lado divergências políticas e partidárias e unindo-se contra o boicote que Mário Nogueira em André Pestana estão a fazer às aprendizagens dos seus filhos e educandos levando atrás de si uma classe que deveria ser um prestígio para o país. Pais e encarregados de educação são os únicos que poderão travar este boicote e acabar de vez com atitudes ditatoriais de líderes sindicais que desprestigiam uma classe.

Embora esteja sempre, ou quase sempre, em desacordo com os pontos de vista e as ideias políticas de João Miguel Tavares vejo que, mais uma vez, estou de acordo com o que escreveu no jornal Público em 2018 e que podem ler aqui.

Professores no que diz respeito ao respeito

06.02.23 | Manuel_AR

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Os professores precisam de respeito e apoio para se manterem na profissão, mas, com greves e instabilidade permanente, eles e os seus sindicatos estão claramente a prejudicar e a tornar nocivo o ensino público levando a desigualdades várias e de aprendizagens em favor do ensino privado.

 

Do meu ponto de vista, para além da confusão reivindicativa explicita o que estará implicitamente a decorrer é uma greve política. Este tipo de greves são feitos com o objetivo de provocação ao Governo ou de influenciar a sua política.  São greves de protesto em larga escala com a finalidade de poderem para influenciar o processo legislativo.

Os professores precisam de respeito e apoio para se manterem na profissão, mas, com greves e instabilidade permanente, eles e os seus sindicatos estão claramente a prejudicar e a tornar nocivo o ensino público levando a desigualdades várias e de aprendizagens em favor do ensino privado.

Nas manifestações, concentrações e greves reivindicativas, convocadas pelos vários sindicatos, podemos ver professores empunhando cartazes que se multiplicam e onde se lê a palavra “RESPEITO” isolada, e sem qualquer contexto explícito. As pessoas menos avisadas não percebem o que pretendem os manifestantes grevistas devido à polissemia da palavra.  

Genericamente podemos definir respeito como uma maneira de observar e tratar as outras pessoas com cortesia, dar especial atenção ou consideração a outro(s), valorizar os seus pontos de vista, estabelecer as bases para interações respeitosas.

Do ponto de vista filosófico não vou tecer considerações por não ser a minha área, ou seja, não é minha praia. O conceito “respeito” também pode ser analisado dos pontos de vista sociológicos e psicológicos, como tal, limitar-me-ei a defini-lo numa perspetiva social e pessoal.

Quando crianças somos ensinados a respeitar os nossos pais e professores, as regras da escola, as regras sociais e de trânsito, o ambiente, as tradições familiares e culturais de outras pessoas, os sentimentos e direitos e as opiniões divergentes das pessoas ainda que não concordemos com elas. Isto seria o esperado, mas, na realidade, surgem distorções de vária ordem de causa.

O senso comum considera que o respeito e o autorrespeito estão ligados por ser difícil respeitar os outros se nós não nos respeitarmos a nós mesmos e se os outros não nos respeitarem. Há uma distinção geral que diz respeito simplesmente ao comportamento e respeito como atitude ou sentimento que pode, ou não, ser expresso num comportamento, por exemplo quando se fala dos motoristas que respeitam o limite de velocidade, ou forças hostis contra um país que não respeitem um acordo de cessar-fogo. Nestes casos estamos estou a referir-me a um comportamento que evita a violação ou a interferência de limites ou regras que nada têm a ver com atitudes, sentimentos ou intenções.

O discurso habitual sobre o respeito responde e identifica vários elementos-chave que incluem (dar)atenção, deferência, juízos, valorização e comportamento. Parece-me ser por aqui que se deve olhar para a reivindicação de “Respeito” pelos professores.

Parece-me que ao reivindicarem uma atitude de respeito, não sabemos por parte de quem, as pessoas que os observam não entendem ao que, objetivamente, se referem. Poderão estar a referir-se aos alunos que não respeitam os professores e que sentem que os não respeitam a eles. Tal poderá ser devido à falta de construção de relacionamentos com os alunos, o que leva tempo e que não encontram tempo dentro da sala de aula para fazer inter-relações com eles.

Os professores precisam de respeito e apoio para se manterem na profissão, mas exige-se também que devem mostrar respeito pelas instituições onde exercem a profissão. Se houve períodos no processo político-governativo que contribuiu para o desrespeito dos professores e para a sua desvalorização esta não passou por questões salariais, mas por formas de pressão ao nível do seu exercício profissional provenientes do ministério da tutela desde o tempo do Governo PSD-CDS.

Tem-se verificado nas últimas décadas o desrespeito aos professores por alunos e até por encarregados de educação proporcionados pela intervenção dos sindicatos que propagandeiam a participação das comunidades junto das escolas sem uma prévia formação dessas mesmas comunidades para a sua intervenção nas escolas. Em resumo, o poder dos encarregados da educação nas escolas e no seu projeto educativo e, não raras vezes, a interferência no processo educativo nas escolas e por críticas ao modo como os professores dão as suas aulas.

A democracia ao possibilitar aquelas intervenções das comunidades no campo da educação por participação dos encarregados de educação veio desencadear novos desafios de comunicação com os intervenientes no processo causando um novo tipo de stress para além das aulas e do contacto com os alunos. É passível, portanto, que os professores se confrontem com atitudes menos respeitosas.

Os professores podem exigir atitude de respeito às instituições políticas, ao Governo, e, especificamente, ao Ministério da Educação, porque não os ouvem ou porque não lhes satisfazem as reivindicações imediatas levadas até ao exagero.

Face à opinião pública os sindicatos parece levarem os professores ao desrespeito pela norma mais básica que lhes foi confiada quando optaram pela profissão professor/educador. Com efeito, um sindicato tem por objeto a regulamentação das relações entre empregadores e empregados e o estudo, defesa e desenvolvimento dos interesses económicos, sociais e morais dos seus membros, com respeito pela lei e autoridade. Portanto, um sindicato não é um organismo político. Seu objeto é o estudo, defesa e desenvolvimento de interesses profissionais. Contudo, devido à ocasião em que estas greves surgem parece-me que estas greves terão uma natureza política e até partidárias. Estas greves podem ser tomadas com o objetivo explícito de desafiar o governo ou influenciar sua política educacional em favor de ideologias professadas pelos sindicatos de várias tendências. As greves políticas possibilitam aos sindicatos a utilização de greves de protesto em larga escala para influenciar o processo legislativo num determinado sentido. Assim, enquanto negoceiam com o Governo empregam estratégias de pressão e várias outras para impulsionarem as suas agendas, quase nunca aceitando as propostas do Governo nem dando nada em troca.

Por mais que os sindicatos se designem como apartidários não são apolíticos. São por demais conhecidas as estratégias políticas utilizadas pelos sindicatos tais como associações pontuais com posições de partidos políticos, e a utilização/aproveitamento dos meios de comunicação.

Quando sindicatos de professores alinham com políticas de partidos, e reciprocamente, ganham mais credibilidade e empatia dos associados e das pessoas o que contribui para exercer pressão para o Governo ceda às reivindicações. Por outro lado, partidos políticos, eventualmente envolvidos e apoiantes das reivindicações, podem captar futuros potenciais eleitores, caso os sindicatos sejam bem-sucedidos com espécie de simbiose.

Com os alunos em casa e os professores nas ruas a população não pode ficar apática em relação a esta falta de respeito pelos educandos que estão a ser prejudicados. Mais uma vez podemos levantar o problema do respeito que os professores exigem seja qual for o âmbito como interpretam esse conceito, mas são eles que faltam ao respeito aos seus alunos e aos encarregados de educação que também lho podem exigir pela falta de consideração que estão a ter com aqueles que os devem atender enquanto educadores, desrespeitando o impacto que estão a ter na educação das crianças que dizem estar também a defender.

Serão os professores os inúteis mais bem pagos deste país?

03.02.23 | Manuel_AR

Um bom professor.png

A inutilidade não é, portanto, dos professores, mas de quem, demagogicamente, os agita e incita, e que, muitas vezes, se encontra em desespero de causa pessoal que contribui para transformar a profissão numa coletividade profissional enferma que, confusa, acabará por perder o sentido de si mesma e da utilidade da sua indispensável profissão.

Em novembro de 2013 escrevi um texto que, erradamente seria uma afirmação que Miguel de Sousa Tavares que seria uma frase contida numa das suas crónicas que pode ler aqui. Passados estes anos vim a saber que, afinal, o referido cronista não terá escrito tal coisa. Erro meu! Na altura deveria ter confirmado a fonte onde me baseie. Isto porque me baseei num comentário de alguém que li no Facebook e que dizia ser professora e que citei na íntegra.

Apesar da frase que foi grandemente ofensiva para os professores, e que Sousa Tavares disse não ser da sua autoria, vem mesmo a propósito e encaixa-se na atualidade. Passados todos estes anos a frase parece-me agora fazer algum sentido no contexto daquilo a que chamam luta e que mais parece ser dirigido por um sindicato anarquista.

Há que esclarecer, contudo, que os professores não são inúteis, bem pelo contrário, pois a inutilidade remete à falta de qualificação e de finalidade do trabalho, entre outros, e eles são parte integrante na formação pessoal e social, das nossas crianças e jovens que são o futuro do país, por vezes boa, por vezes má.

Os professores trabalham não apenas em nome do conhecimento e da educação em geral, tanto quanto médicos trabalham em nome da saúde, agricultores em nome da produção de alimentos, motoristas em função de transportes, advogados em nome de direitos, jornalistas em nome da informação, neste último caso deveria ser assim. Há profissões dedicadas a urgências ou emergências, outras que se dedicam a entretenimento e lazer.  Em todas as profissões existe a razão de uma necessidade que as justificam. No caso dos professores os que se desenvolvem e giram à sua volta são improdutivos pela sua própria natureza. Ou melhor, eles produzem inutilidades e incitam à inutilidade.

A inutilidade não é, portanto, dos professores, mas de quem, demagogicamente, os agita e incita, e que, muitas vezes, se encontra em desespero de causa pessoal, e que contribui para transformar a profissão numa coletividade profissional enferma que, confusa, acabará por perder o respeito e o sentido de si mesma e da utilidade da sua indispensável profissão.

As greves, quase selvagens, mobilizadas por alguns sindicatos que têm por detrás direções, algumas duvidosas no que respeita à ética que deve gerir este tipo de movimentos. Um destes sindicatos, o S.T.O.P. sem história sindical, formou-se a partir dum movimento de geração espontânea na rede social Facebook que dizia lutar contra a prova de avaliação de capacidade e conhecimento dos professores, (diga-se necessária, mas mal formulada de cujo critério era duvidoso para o efeito), criada pelo anterior Governo PSD-CDS. Já na altura a liderança daquele movimento, tal como a avaliação que o ME pretendia impor, era, demonstrativa da inutilidade da classe que seria avaliada, mas que o não queria ser, colocaria os seus interesses pessoais à frente do interesse coletivo dos professores e da sua qualidade pondo em último lugar o interesse de alunos e famílias, estes, sim, o fim primeiro, e último, da utilidade dos professores.

O sindicato radical extremista S.T.O.P. que se diz apartidário, nasceu originário daquele movimento tipo anarquista em 2018. O apartidarismo que o dirigente daquele sindicato proclama levanta-me dúvida e coloca-me numa situação de desconfiança e de alerta. Apartidarismo não significa apolítico, portanto, há uma ideologia oculta por detrás. Na apresentação do sindicato a palavra mais repetida do seu dirigente era “Vamos fazer luta a sério” e que, diz ele, o da direção, estar farto da “luta mansinha” das estruturas congéneres.

Recorrendo ao Público podemos traçar um resumo do perfil da direção daquele sindicato. Parece-me ser alguém que sentindo falta de reconhecimento, apesar do doutoramento em bioquímica que conseguiu. Professor contratado, e também na altura a trabalhar na Grande Lisboa tinha sido delegado sindical da Fenprof, de onde saiu desiludido com a falta de abertura à renovação da estrutura.

Dizia o próprio, em fevereiro de 2011, que “após o doutoramento teve de aceitar um horário numa escola de seis horas semanais, em Serpa, a ganhar 360 euros. Não dava para pagar a renda em Lisboa, tão pouco para as deslocações.” Sendo doutorado estranhamente não se percebe porque concorreu ao ensino básico, quando poderia candidatar-se ao superior. Terá tido razões para isso.

Numa breve análise a esta declaração podem tirar-se algumas ilações e levantar algumas dúvidas. Terá a luta desencadeada partido duma posição pessoalizada que conseguiu transformar em coletiva? Claro que este ponto de vista se encontra no domínio dos juízos de intenção, mas este é o meu juízo como espectador e não como político, isto por que é proferido por um observador que não participa no evento político, por outro lado o juízo político não me seria possível fazê-lo por não estar envolvido diretamente no processo.

A professora anteriormente referida escreveu no Facebook naquele ano o que pensava sobre o autor da frase e que passo a citar: “O que escreveu é um atentado à cultura portuguesa, à educação e aos seus intervenientes, alunos e professores”. Hoje podemos dizer que tem razão, mas noutra perspetiva. O que se tem passado com as greves quase selváticas, agressivas, é prova suficiente para que situem os professores como um atentado à digníssima profissão, à educação e aos seus intervenientes, alunos, pais, encarregados de educação em geral, colocando-os em situação desvantajosa nas suas profissões devido à leviandade de um senhor que não tem qualquer consideração pelo respeito que aos professores é devido.

Fui professor de alunos no ensino superior que lá chegaram para serem professores, para não serem inúteis e que vieram das mãos de professores que não eram inúteis. A inutilidade está, mais uma vez, em quem, demagogicamente, os agita e incita, e que, contribui para a transformar uma profissão digna, imprescindível, mesmo tendo como auxiliar as tecnologias disponíveis, numa profissão enferma que, confusa, acabará por perder o sentido de si mesma e da utilidade da sua indispensável profissão.

A senhora do referido texto escreveu também que: “Tenho contra pseudojornalistas, que são, juntamente com os políticos, ‘os inúteis mais bem pagos do país’, que se arvoram em salvadores da pátria, quando o que lhes interessa é o seu próprio umbigo.”.

Vemos como esta senhora dá o seu contributo para a democracia, desacreditando-a com ataque aos políticos. Como julgará ela, a senhora professora, a democracia sem políticos e sem jornalistas? E não estaria ela a olhar para o seu umbigo quando escreveu o texto?

Serão os professores os mais bem pagos deste país? Não são. Como não o são os trabalhadores de muitas outras profissões tão dignas como a dos professores, como médicos, enfermeiros e tantos outros; como não são bem pagos os elementos das famílias dos alunos que perdem aulas; como não o são outros trabalhadores do setor público e do setor privado; como não o são os professores das escolas privadas que não têm segurança de emprego para toda vida e cuja possibilidade de fazerem greve causadora de instabilidade do seu emprego; como não o são as pensões dos reformados que vivem com reformas baixas.

Mas a classe que se diz indispensável coloca-se radicalmente numa perspetiva umbilical; querem mais, querem muito mais do que será possível; querem tudo, mesmo para além do respeito que não é mais do que a fachada do edifício que os líderes sindicais, com exigências demagógicas, os iludem, os conduzem para lutas insensatas que prejudicam mais, e apenas, os que, dizem, defender, os alunos e suas famílias que tentam captar para lhes darem apoio.